domingo, 22 de dezembro de 2013

A Tempestade.

  Só versos expressam, crônicas servem para matar, mas propósito devido, ao passo que seu coração cheira a sangue e aço novo.Tudo muito quente e perfeitamente corrido.
 
"Incompreensível.A palavra é incompreensível.
Olhos só deviam servir para enxergar, mas capturam atenções e expressam a linguagem da alma.
Boca para alimentar-se e respirar,mas filtram suas palavras justapostas na voz de Musa.
Corpo que deveriam sobreviver aprisiona e faz sofrer devagar.

 Ventos uivam lá fora, e você incendeia aqui dentro.
Porém a noite esta quieta e nada acontece, só umas solitárias no céu,tais se chamam estrelas.
Iluminam os caminhos dos viajantes e rodam em torno de uma maior.

Noite adentro, e frio suave.Toque macio e arrepios.Mão gélida.Coração gélido.
Furacão,tornado,nevasca e Deuses em forma de natureza.
Relâmpagos,trovões,e nós,deitados na relva contando os pingos da chuva da chuva.

Um abraço e choro.Perguntas caladas sobre existência e justiça.
Nascimento sujo e chuva que devia limpá-lo, pois só os loucos saem na chuva da madrugada,mas não os loucos,os corajosos em limpar a própria alma.
Você renasce com o raio de sol primo da manhã e eu assisto sua tempestade baixar junto com suas pálpebras molhadas."

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