Ultionem.

"Boa noite. Tente não encarar a imagem,ele costuma se irritar fácil. Esse é o fantasma da vingança. Ele é discreto como uma sombra, e fatal...como uma sombra. Não obstante, recorrem-se a seus serviços em troca de sua alegria... Mas do que importa a felicidade e alegria quando se pode obter a vingança?... E,dito em mais perfeita sonoridade de minha linguagem, o que seria o deleitoso ato de se vingar,em seus ecos de maior semântica ? Vingar-se é arrancar de alguém? Sim,é arrancar felicidade. Também é devolver o que não lhe pertence? Certamente,já que não vais tirar algum proveito de qualquer negatividade que já foi posta a ti... Ou vais? ... Vingar-se é semear o ódio no espírito,mas não para que ele o domine, apenas para que você aprenda seus ensinamentos. E que fique bem claro que não estou lhe apresentando nenhum incentivo à vingança, só mostrando-lhe a beleza das artes das trevas. Não caminha de nenhuma maneira para este lado,pois ele não condiz com retorno. E é um lugar limitado a poucos. Retomando a ideia inicial, quero vangloriar-me humildemente de algo que me deleito pela falta : sentimento de culpa ou remorso por outro. Na realidade não sei dizer se tenho ou não isso em mim, mas meus leões nunca se manisfestaram em forma de amor lúcido. Então aí estaria uma das chaves para todos os segredos ???????????????????????" Boa noite.

Bardos ao Luar.

"Em uma festa ,num pequeno vilarejo espanhol, bardos cantavam inspirados a beleza das damas e à luz da lua. O melhor de todos os músicos era Gilven, e cantou a seguinte balada : "Minhas graças por viver em pleno céu da Espanha Com esta maravilhosa lua que me banha, Que seja noite, que seja dia, Tenho irmãos e moças a me fazer companhia ! Então, se me torno a ficar aborrecido, Logo reparo nesse céu escurecido, Se é capaz de ofuscar o Sol com tamanha beleza, Também ,a Lua, rege estes céus com destreza ! Se desejarmos, cantaremos a beira-mar, Mas não tem coisa mais linda que festa com este luar ! Então hemos de cantar meu irmão : Bebendo e sorrindo aos versos dessa canção !!" Após se ovacionado pelo pequeno público, Gilven se animou,então começou as bebedeiras,comidas e mais cantos e dança... Sempre no mais belo luar."

Soneto Por Nuvens.

"Na minha pequena cidade, jaz uma manhã sem sol, as nuvens encobrem toda o calor e traz uma sensação de calma. O trabalho acorda cedo, mas parece que temos uma vida inteira. Tomado por ânsias do longo dia que se põe, logo pode-se olhar ao alto e perceber que o frio reina absoluto. Cedendo-me uma prova do que nunca vi, tenho saudade das manhãs gélidas na Europa , onde perdi meus melhores momentos de vida. Esse frio matinal me arrebata as maiores dores, no qual sou eternamente grato por tê-las, por isso nunca divergi de meu certo e honrado caminho. Nunca praguejei a falta de sol, só tomei-a por minha rainha e senhora que tanto me ensinou..."

Sr. Slender Man.

"-Mamãe, eu não quero ir dormir agora... Tenho medo do escuro ... -Calma meu filho, mamãe está aqui... Agora boa noite meu amor. Disse carinhosamente a mãe, antes de sumir em meio a escuridão da choupana e apagar o lampião, levando consigo toda a luz restante de uma noite... E que noite seria aquela... Entretanto, o sono é forte e consegue vencer o medo...Mas não tem chances contra os barulhos noturnos, altos e catastróficos ruídos de plumas na noite ... Harold está em seu encantador sonho, até que ouve um baque na janela. Não precisou de muito esforço para olhar reto e ver uma figura aterrorizante na janela aberta : um homem sem face, trajando um terno sujo, estava lá parado olhando o garoto com uma calma quase em forma de estátua... O menino já estava brutalmente estático e quase sem ar , olhando a curiosa figura que o observara a poucos metros ... De repente a criatura horripilante dá uns passos meio desajeitados , contornando a casa ... Era um inverno de Dezembro americano e, nevava por toda a parte, e essa neve denunciava os passos pesados e profundos que o ser dava em torno do casebre... Seria que ele vai entrar aqui ?? Era só o que se passava pela cabecinha atormentada de Harold... Um garoto ruivo, baixo e um tanto quanto medroso e exagerado, mas dessa vez não podia ser sua cabeça... E então os passos se encerraram a poucos metros da porta da casa , mais ou menos aonde ficava o quarto de sua mãe ... O garoto não conseguia esboçar nenhum raciocínio, por mínimo que ele queria que fosse... Passada uma hora, não se houvia mais passos em torno da casa, então em um quase inesperado ato de coragem, o garoto saiu de sua cama e foi até o quarto de sua mãe. O casebre é era um tanto pequeno, porém as sombras da noite podem aumentar o que te faz medo... Ao chegar no quarto de sua mãe a viu que ela estava em sono profundo, então sentiu-se mais aliviado e foi deitar-se. O caminho até seu quarto foi às escuras e o garoto andou meio empertigado por toda a casa. Chegando a seu quarto estava carregado de sono, e já um pouco mais aliviado dos acontecimentos dessa noite e decidido a tentar esquecer tudo...Ao fechar a porta do quarto, caiu sentado e imóvel no chão, pois aquele homem sem face estava atrás da porta, muito mais esguio e alto do que tinha visto na janela. O garoto não pôde nem esboçar seu último suspiro : a mão daquele homem se expandiu e envolveu a cabeça de Harold, partindo-lhe o crânio e fazendo escorrer demasiado sangue no piso da casa... Antes de partir, o misterioso ser abriu furtivamente o armário do falecido menino e pegou um folheto no qual estava escrito : "A lenda de Slender man , a quem irá ler está páginas será buscado pelo homem deste livro..." Parece que o pequeno Harold não acreditava em lendas... E lá se foi o Sr. Slender Man, buscando qualquer um que tivesse lido um de seus contos...