sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Ensaio sobre ódio.

"  Há milhares de anos se pesquisa um meio de não sentir raiva. É natural que os sentimentos te atrapalhem em sua caminha rumo ao infinito. Principalmente os amores. Tomam teu tempo e te fazem crescer mais ódio. Poucos estão salvos disso,mas o que padecem ao amor... Esses desenvolvem a psicose venenosa e mortal que só é destilada quando se tem objetivo. Mas quando se está perdendo para a paixão,tudo é seu objetivo.
   Pessoas que desprezam e chutam teu verdadeiro amor e sentimento de compaixão não são monstros. São as pessoas normais de teu cotidiano. Olham para sua direção e falseteiam um sorriso tão internamente pútrido quando são vistos da maneira correta. Pessoas que já sentiram teu amor e escarram na sua direção sob a prerrogativa fraca de estarem vivos. Odiai a todos.
  Ainda têm os que se creem fortes. Ninguém é fortes e estamos sozinhos na vastidão do universo negro e sombrio proposto por Dickens. Que me condenem pela moral todos os que acham isto errado, e que se curvem a mim todos os que se identificam. Você é seu verdadeiro Deus.
  Que fique gravado nas mentes dos inimigos da coroa, que eles só compreenderão perante a morte."


Ao som dos trovões tropicais.

"A inspiração vem de teus lábios. As canções saem do ardor do teu amor. nem todas as Rainhas da Gália poderiam dispor de beleza igual a tua. És meu porto seguro ,meu amor. Cada minuto sonhando é um minuto longe de você... Nosso amor seria eterno...Mas porque tratou de corre tão depressa ? Eu te queria só pra mim, mas tratou de correr. Não entendes a beleza de morrer? Agora eu choro. Choro por teu sangue que ainda corre. Que ser animado pode ser idealizado assim ? Que danem-se as obsessões, só queria ver teu corpo frio e gelado no chão, e que eu morresse em seguida. Mas o destino é cruel para quem ama e piedoso, por me manda esta chuva que me servia de consolo. Este é meu último suspiro,adeus. Um dia você também morre correto ?..."

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

O tormento do Rei Saul.

"Como hei de dormir com todas estas bestas circundando o meu sono ? Malditos sejam as guerras que punem meu descanso. O garoto ameaça o meu sangue posto na coroa e sobre pretexto de quê ?? A voz de Deus ! Oh...Este mundo fica mais louco a cada estação . " Após horas e várias taças de vinho,Saul ainda está acordado. "Não entendo...Nem o vinho é capaz de me derrubar a esta horas da noite, e amanhã...Aqueles Filisteus...Que Suas casas sejam levadas pela tempestade,pois não vejo maneira de dormir e me preparar ! Como hei de matar se não consigo nem dormir ?! Rei Saul tem uma estranha visão de um leão levando seu filhote para caçar,e as hienas o matam. "O que foi isto?... A loucura agora me atinge, e não existe solução para isto, os demônios só atrasam meu sono,e minha cabeça dói...Pensei que um homem só tivesse um tormento desse antes de morrer." Feito isso, conseguiu adormecer. No outro dia,na batalha contra os Filisteus, O filho de Saul, Jônatas é morto em combate e Saul se mata, encarando o final de sua tragédia hipócrita.