sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Mutaris.

"A grande tragédia da existência : a vida.
 O monólogo desprezível da evolução é arte que rege esse caminho.
 Sem fuga, a maneira é a encenação .

A plateia voraz que observa, mas não a arte em si, e sim a grandeza.
Esses homens e mulheres que esquecem que vivem em palco semelhante
Se empertigam aos risos da desgraça do erro.
Enquanto as máscaras do baile detém seus choros.

Motivado pelo primeiro ato, o artista brada suas falas e desafia o mundo,
Sem saber da besta que és o teu observador.
Comédia torna-se tragédia em segundos.

O artista paga pela experiencia com a desolação
E seus amores e esperanças jovens são esmagados pela ilusão.
Pela falsa ilusão,esqueceu que viver é essencial.

No terceiro ato ali estava ela,
Silenciosa como um trovão poético.
Óbvio que o artista se exibiu para ela.
Mostrou mais do que podia,
E o texto ficou fora de controle.

Ela só observou.

No final da peça, ela correu veemente atrás da moça
Mas se esqueceu que vive na companhia do medo.
E matou-se com sua ira.

K.