sábado, 17 de novembro de 2012

Tão seus.

Perfeito. Ser humano é ser indevido de usar esse termo. Então como hei de descrevê-la ?
Meu caminho chega ao fim e ainda não sei de onde iniciei minha extensa jornada em busca de um coração.
Um simples coração com dúvidas de um reino inteiro.

Longe de casa, cavalgando pelo amanhecer e suando...O que não faz o medo?
Medo de perder? Não,medo de não compreender o nome da paixão.
Enquanto estou distante em meu mundo, avisto a morte cavalgar ao meu lado,me olhando ríspida,
E aguardando por um momento oportuno para finalizar meu fardo.

Pela estrada avistei um ancião,que me disse que o retrato só é bem visto longe do papel.
Tomado pela ignorância,segui ao destino. Cavalguei até o corpo começar a ceder o braço à morte.

Irrompendo cidade adentro, meu coração saltou estupefato ,mas não de amor.De dor aguda e final.
Já sentindo o abraço do destino, me veio a visão de minha amada,finalmente em minha frente,mas chorando Por minha morte. Minha vista já escurecia quando ela chegou sua voz suave perto de meu ouvido e sussurrou :
-"Não temas o fim, pois meus amores sempre foram... - exitou.-... Tão seus.
Agora que enxerguei o papel, pude ir em paz,na chuva de lágrimas e tormenta.


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